Com o tempo nós aprendemos a sentar pra conversar com os nossos anjos e demônios. Aprendemos que a nossa melhor parte não existe, pois somos inteiros, constituídos também do pior que há. Não condenar nossos defeitos é uma evolução também, á partir do momento em que aprendemos que saber lidar com nossos demônios não é sobre ignora-los, mas sobre entende-los e controla-los.
Somos constituídos também do que é ruim... nossos choros, tristezas, machucados, medos, paranoias. A representação mais incrível de perfeição são as nossas infindáveis imperfeições, elas nos compõem. Esse peso que os desapercebidos colocam sobre nós de ter que ser é tão grande que nunca paramos pra perceber que já somos... seres humanos, sem a possibilidade e obrigação de ser além disso.
Ser não é sobre felicidade nem tristeza, mas sobre verdadeiramente, viver. Somos monumentais não apenas por sorrir ou amar, mas por conseguir lidar com o pior que há dentro de nós.
Somos perfeitos, mesmo em nossa completa escuridão.
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